MIRANTE DO PARANAPANEMA
Jornalista denuncia manobra política para inviabilizar mandato de prefeito eleito em Mirante
O jornalista Itamar Cavalcante publicou o artigo “Banditismo Legislativo e Político: Um Atentado à Democracia em Mirante do Paranapanema”, no qual denuncia manobra do prefeito atual que pode inviabilizar financeiramente o mandato do prefeito eleito, Eduardo Piazzulunga.
O artigo é o seguinte, na íntegra:
A recente manobra do prefeito Átila Dourado, que encaminhou à Câmara de Vereadores de Mirante do Paranapanema uma série de projetos de lei de caráter evidentemente retaliatório, representa um caso clássico de banditismo legislativo e político.
Este termo, tristemente apropriado para descrever a situação, denuncia a prática de usar o poder legislativo como arma para minar adversários políticos e frustrar a vontade popular expressa nas urnas.
Sob o respaldo de uma maioria parlamentar subserviente, Dourado tenta inviabilizar financeiramente o próximo prefeito eleito, Eduardo Piazzalunga. Ao propor medidas que limitam a autonomia administrativa e comprometem o orçamento da futura gestão, o atual prefeito demonstra um completo desrespeito pela democracia e pelos cidadãos de Mirante, que escolheram Piazzalunga como agente de mudança e renovação.
Essa ação não é apenas imoral, mas também fere os princípios constitucionais da impessoalidade, eficiência e respeito ao interesse público. Trata-se de um ataque direto ao funcionamento harmônico dos poderes, transformando o legislativo municipal em um mero instrumento de vingança pessoal e perpetuação de uma política mesquinha e ultrapassada – coisa de verdadeiro coronel dos piores momentos de nosso país.
A comunidade de Mirante do Paranapanema deve estar atenta e mobilizada contra essas práticas. O exercício do poder não pode ser confundido com a imposição de interesses particulares sobre o coletivo – como é o caso absurdo e imoral do processo seletivo de o próprio prefeito concorrer sozinho a uma vaga de médico do trabalho – nao sem antes aumentar em 100% a própria remuneração (uma indecência sem antecedentes na história de Mirante).
Os atos de Átila Dourado devem ser rechaçados com veemência pela sociedade civil (e pela Justiça) que não pode permitir que o autoritarismo, a imoralidade, a ilegalidade e a irresponsabilidade legislativa comprometam o futuro do município. (ITAMAR CAVALCANTE)