ELEIÇÃO
“Rancharia terá moeda digital para favorecer famílias e comércio”, diz Rosana
Projeto prevê atender famílias abaixo da linha de pobreza e que não são beneficiadas pelo Bolso Família
Rosana Moraes (PSOL) divulgou em entrevista publicada no jornal O FATO o programa de Renda Mínima que vai implantar para atender mil famílias do município que estão abaixo da linha de pobreza e não obtiveram inclusão no Bolsa Família do governo federal.
Segundo ela, cada família receberá R$ 600 mensais, valor que poderá ser utilizado no pequeno comércio do município, como farmácias, conveniências de bairros e supermercados.
“Além de funcionar como uma transferência de renda, esse dinheiro (R$ 600 mil mensais e R$ 7,2 milhões anuais) vai movimentar a econômica pois vai girar no pequeno comércio, ameaçado de sumir com a chegada das grandes de redes de farmácia, supermercado e conveniências”, disse a candidata.
O programa foi idealizado pelo economista e jornalista Ulisses de Souza e tem como parâmetro o projeto de Renda Mínima, de Eduardo Suplicy.
No primeiro ano do mandato, ela disse que vai alocar receitas que não estão atreladas ao orçamento de 2025, já aprovado, como o imposto arrecadado nas duas praças de pedágio do município.
“A partir de 2026, o orçamento será voltado a investimentos desenvolvimentistas de políticas públicas e o projeto Renda Mínima estará assegurado”, disse a candidata.
Segundo o autor do projeto, a prefeitura vai criar o Banco Tabaúna, nome dado à moeda, que terá o valor unitário de R$ 1,00. O dinheiro circula por meio de cartão de débito que cada família inscrita no programa vai receber.
O cartão digital só funciona nas máquinas do pequeno comércio da cidade credenciados pela prefeitura (mercados, farmácias, conveniências, gás, etc.).
A denominação Tabaúna foi escolhida por fazer parte da história do município, já que em 1934 um grupo de moradores havia escolhido esse nome que foi a plebiscito e acabou sendo derrotado pelo nome Rancharia.