Rancharia registrou ontem (4 de julho) baixa umidade relativa do ar, com o período crítico estendido das 14h às 16h, com índice de 23%. Anteontem, 3, quinta-feira, o município ficou em 3º no ranking dos municípios paulistas que registraram as menores baixas de umidade, com 22%.

Para se ter uma ideia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como percentual ideal em torno de 60% a 80%.

A umidade baixa, caracterizada por tempo seco sem chuvas, é altamente prejudicial à saúde, principalmente de crianças e idosos. As pessoas mais afetadas são as acometidas por doenças respiratórias, como bronquite, rinite, sinusite, alergias ou sangramento nasal.

Uma das explicações é a de que quando respiramos, nossas narinas são lubrificadas com o vapor d’água presente no ar. Assim, se a umidade do local for maior, podemos sentir menos incômodo ao respirar. Entretanto, quando ela está muito alta a proliferação de fungos também pode ser um problema para a saúde.

Quando o índice fica entre 20% e 30%, como é o caso da média de Rancharia, a recomendação é para que as pessoas evitem exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 16h; usem umidificadores de ambiente através de vaporizadores, toalha molhada, etc.; consumir água a vontade; usar soros fisiológicos nos olhos e narinas e sempre que possível, permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas. (jornal O FATO)