CLIMA DOIDO!
Ignorância climática?
O mundo amanheceu hoje (2 de julho de 2024) com a notícia de um furacão que chegou ao Caribe com força imprevisível. Ventos podem atingir 260km/h, acima da velocidade média de um carro de Fórmula 1. A previsão era de um furacão com menor intensidade.
Rancharia amanheceu hoje (2 de julho de 2024) com a informação da temperatura mínima de 7,7ºC, quando a previsão do Inmet (Instituto oficial do governo federal) era de 13ºC. Para quem não sabe, Rancharia possui uma estação do Inmet.
Houve algum erro nas duas previsões?
Não. O que está acontecendo é que os aparelhos medidores não estão adequados à bagunça desencadeada pelos fenômenos climáticos.
O aquecimento global tem provocado eventos extremos. E os culpados são os seres humanos.
Os EUA, país que é um dos maiores poluidores do mundo, por exemplo, enfrenta ondas de calor fatais a ponto de o governo anunciar hoje (2 de julho) ações a fim de proteger a população.
É a volta do cipó de aroeira em quem mandou dar, citando Geraldo Vandré.
A natureza pune com força quem a destrói!
Rancharia, por exemplo, convive com amplitudes térmicas (diferença da menor temperatura para a máxima) acima de 25ºC, como ocorreu no dia 21 de junho de 2024, com 25,1ºC, quando a mínima ficou em 5,9ºC e a máxima em 31,0ºC, em sete (7) horas entre elas.
Não basta a pessoa sair com blusas, camisas, camisetas, e ir retirando à medida que esquenta. É preciso pensar na Saúde delas e das que estão em casa ou trabalhando.
Nessa zorra climática, a umidade relativa do ar é a mais perigosa. Atinge em cheio crianças e idosos. Em Rancharia, ela atinge índice de deserto.
Os gestores públicos – prefeito, vice e secretários – devem deixar de lado a omissão de décadas ou a ignorância (mesmo) e estudar ações possíveis a fim de amenizar os problemas causados à população, que, com certeza, aumentarão cada vez mais.
É hora de cobrar dos pré-candidatos, que só estão a falar “farolas”, o que pretendem fazer; o que entendem ser possível fazer.
Ser político é fácil. Ser gestor público é difícil.
O povo tem que cobrar, e com força!